1 de out. de 2015

fins & meios

Abaixo estou colocando integralmente o capítulo 15 de Testemunhos Seletos v. VI, páginas 120-123, de autoria de Ellen G. White. Quero deixar o texto falar por si mesmo, pois são conselhos poderosos e inspirados. Destacarei os trechos que gostaria de reforçar, pois podem (e devem) servir como guia de como nos portarmos neste mundo cada vez mais polarizado e extremista.
Este conselho é especificamente para aqueles que são Adventistas do Sétimo Dia, no entanto acredito que podem servir para Cristãos de maneira geral.
Estou postando este texto porque estou bastante preocupado, entristecido e até envergonhado, não necessariamente com o conteúdo (apesar do mesmo, em vários casos, também me preocupar bastante), mas, sim, com o tom em que várias opiniões são comunicadas. Considero a forma adotada por alguns muitas vezes inapropriada para aqueles que se consideram Cristãos. O conhecimento unilateral e o despreparo, tanto bíblico como espiritual, podem ser o maior testemunho contra uma religião bíblica.
Reavivamento e reforma se manifesta tanto no conteúdo como na forma. Um sem o outro não é somente incompleto - é nocivo! 
Pietà, Signore!


Capítulo 15 — Enfrentando oposição
Nossos pastores e professores têm de representar o amor de Deus para com o mundo caído. Que a palavra da verdade seja proferida com o coração abrandado pela ternura. Os que se acham em erro sejam tratados com a benignidade de Cristo. Se aqueles por quem estão trabalhando não aceitam imediatamente a verdade, não devem ser censurados, nem criticados nem condenados. Lembrem-se de representar, em todo o tempo, a Cristo em Sua mansidão, benignidade e amor. {T6 120.1}
Devemos esperar incredulidade e oposição. A verdade sempre teve de enfrentar esses elementos. Mas, embora tendo de fazer face à mais intensa oposição, não se deve acusar os adversários. Eles podem pensar, como fez Paulo, que estão prestando um serviço a Deus; e com tais pessoas devemos manifestar paciência, mansidão e longanimidade. {T6 120.2}
Não vamos ficar magoados porque temos duras provas a sofrer, sérias lutas a suportar na apresentação de uma verdade impopular. Pensemos em Jesus e no que Ele sofreu por nós, e calemo-nos. Mesmo quando maltratados e falsamente acusados, não nos queixemos; não falemos palavras de murmuração; não demos lugar em nosso espírito a pensamentos de censura ou descontentamento. Prossigamos em linha reta, “tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem”. 1 Pedro 2:12{T6 120.3}
“E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis, não tornando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção. Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano; aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos,atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males. E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem? Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo.” 1 Pedro 3:8-16.{T6 120.4}
Devemos nos conduzir com mansidão para com os que se acham em erro; pois nós mesmos estávamos, até pouco tempo, cegos em nossos pecados! Não deveríamos, em face da paciência de Cristo para conosco, ser brandos e pacientes para com os outros? Deus nos tem dado muitas advertências para manifestarmos grande bondade para com os que se nos opõem; tenhamos cuidado para não influenciarmos uma alma na direção errada. {T6 121.1}
Nossa vida tem de estar escondida com Cristo em Deus. Precisamos conhecer a Cristo individualmente. Só então poderemos representá-Lo devidamente perante o mundo. Que seja esta a nossa constante prece: “Senhor, ensina-me a agir sempre como Jesus agiria em meu lugar.” Onde quer que estejamos, devemos fazer brilhar a nossa luz para a glória de Deus em boas obras. Esse é o grande, importante interesse de nossa vida. {T6 121.2}
O Senhor deseja que Seu povo siga outros métodos que não os que levam a condenar o erro, mesmo que a condenação seja justa. Ele quer que façamos alguma coisa melhor do que atirar contra nossos adversários acusações que só servem para mais os afastar da verdade. A obra que Cristo veio fazer em nosso mundo, não foi erguer barreiras, nem lançar constantemente no rosto do povo o fato de que se achavam em erro. {T6 121.3}
Aquele que espera esclarecer um povo iludido, deve-se aproximar dele, e por ele trabalhar com amor. Essa pessoa deve tornar-se um centro de santa influência. {T6 122.1}
Na defesa da verdade, devem-se tratar os mais cruéis adversários com respeito e deferência. Alguns não hão de corresponder aos nossos esforços, mas menosprezarão o convite do evangelho. Outros, mesmo os que supomos haverem passado dos limites da misericórdia de Deus, serão ganhos para Cristo. A última obra no conflito talvez seja a iluminação dos que não rejeitaram a luz e a evidência, mas que se têm encontrado em densas trevas, e, em ignorância, têm trabalhado contra a verdade. Portanto, tratemos a todo homem como sendo sincero. Não pronunciemos uma palavra, nem pratiquemos uma ação que venha a confirmar alguém na incredulidade. {T6 122.2}
Se alguém procurar arrastar os obreiros para discussões ou debates sobre política ou outras questões, não demos atenção, seja à persuasão, seja ao desafio. Levemos avante a obra de Deus com firmeza e vigor, mas, na mansidão de Cristo, e tão discretamente quanto possível. Nenhuma ostentação humana se faça ouvir. Não se faça notar nenhum indício de presunção. Seja manifesto que Deus nos chamou para lidar com sagradas verdades; preguemos a palavra, sejamos diligentes, sinceros, fervorosos. {T6 122.3}
A influência de nosso ensino seria dez vezes maior, se tivéssemos cuidado com as nossas palavras. As palavras que devem ser um cheiro de vida para vida, podem, em virtude do espírito que as acompanha, tornar-se um cheiro de morte para morte. E, lembremo-nos de que, se por nosso espírito ou palavras, fecharmos a porta a uma alma que seja, essa alma nos há de enfrentar no juízo. {T6 122.4}
Quando nos referimos aos Testemunhos, não julguemos ser nosso dever fazê-lo de maneira autoritária. Ao lê-los, não devemos introduzir ali expressões nossas; pois isso tornaria impossível aos ouvintes distinguir entre a palavra do Senhor a eles dirigida, e as nossas palavras. Tenhamos cautela para não tornar ofensiva a palavra do Senhor. {T6 122.5}
Almejamos ver reformas; e porque não vemos aquilo que desejamos, permitimos muitas vezes que um mau espírito acrescente gotas de fel em nosso cálice, e assim outros sejam amargurados. Em razão de nossas palavras inadequadas, seu espírito se irrita, e são levados à rebelião. {T6 123.1}
Todo sermão que pregamos, todo artigo que escrevemos, pode ser inteiramente verdadeiro; mas se contiver uma gota de fel será veneno para o ouvinte ou o leitor. Por causa dessa gota de veneno, alguém irá rejeitar todas as nossas boas e aceitáveis palavras. Outro pode acolher o veneno; pois gosta de palavras duras. Seguramente vai seguir o nosso exemplo e falar da mesma maneira. E assim o mal é multiplicado. {T6 123.2}
Aqueles que apresentam os eternos princípios da verdade necessitam do santo óleo que escorre dos ramos das duas oliveiras para o coração. Esse óleo exalará em palavras que transformarão, sem exasperar. A verdade deve ser dita com amor. Então, o Senhor Jesus, por Seu Espírito, proporcionará a força e o poder. Essa é a Sua obra. {T6 123.3}
Coloque-se na divina corrente, onde você irá receber inspiração celestial, o que é um privilégio. Aponte então Jesus, a fonte de toda força espiritual, ao cansado, ao sobrecarregado, ao de coração partido, à alma perplexa. Seja um fiel obreiro para exaltar os louvores dAquele que o chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. Conte, usando a pena e a voz, que Jesus vive para interceder por todos nós. {T6 123.4}

6 de ago. de 2015

eu, Tu & eles - o equilíbrio entre ser ministro e ser gente

“Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam. Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem.” I Co 10:23-24
Existe uma tensão natural na vida de cada Cristão que alcança proporções muito mais elevadas na vida de Ministros, pessoas que estão em evidência pelo ministério que exercem. A tensão é: como posso ser quem eu sou e ao mesmo tempo colocar o interesse do outro acima do meu?
A nossa época parece polarizar a vida do Ministro em dois extremos. Por um lado existe o grupo que exige a ausência completa de personalidade ou de traços pessoais para se encaixar em um molde que possa agradar a todos, ou pelo menos à “maioria”. Muitas vezes o que se diz ser o gosto da “maioria” acaba sendo definido por uma minoria eclesiástica ou uma liderança pouco representativa.
Do outro lado existe um grupo que acredita que o Ministro deve ser autêntico. Autenticidade é definida como o Ministro dar vazão a todas suas ideias, preferências e gostos. Justifica-se esta atitude afirmando que qualquer outra coisa seria hipócrita. Hábitos lícitos, todavia inconvenientes, são interpretados como expressão de autenticidade em vez de serem compreendidos como imaturidade, seja pessoal e/ou ministerial.
Aqui o texto de Paulo é relevante. Ele afirma que há espaço para diferença de opiniões e que grupos diferentes terão definições diferentes a respeito daquilo que é “lícito” e “inconveniente.”
Um excelente exemplo é a compreensão de Paulo em relação à função da mulher naquela época. Por um lado ele afirma que a mulher deve ficar calada na congregação de Éfeso (I Tm 2:11-12). Ao mesmo tempo ela estava livre para orar publicamente e pregar na Igreja de Corinto, se colocasse um véu na cabeça (I Co 11:2-16). O que mudou? O autor e a época são as mesmas, mas a cultura local fez Paulo adaptar a recomendação. O princípio, no entanto, permaneceu: não causar distração ou escândalo à Mensagem do Reino. Época, cultura e geografia evidentemente exercem influência sobre coisas lícitas e inconvenientes.
Paulo deixa claro que há espaço para diversidade na Palavra de Deus e no Reino. Aceitar, compreender e abraçar esta diversidade não é uma opção, e sim um dever para aqueles que são cidadãos do mesmo.
No entanto, um importante traço que caracteriza o cidadão do Reino é a busca pelo do interesse do outro. É este tipo de atitude que divulga o Reino mais do que qualquer sermão, canção, reunião administrativa ou até batismo. E é este tipo de sacrifício que Deus pede de todos, inclusive de Ministros, pois estes estão em evidência de maneira especial.
Paulo deixa claro que há limites para expressão da personalidade e este limite está no próximo. Ele está ecoando o que já falou em I Co 8:9 (“Vede, porém, que a vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos”) e também o que Jesus já havia dito quanto ao “fazer tropeçar a um destes pequeninos” (Mt 18:6; Mc 9:42; Lc 17:1).
Ministério é serviço. Serviço, no entanto, é muito mais do que pregar, cantar, batizar, dirigir uma comissão ou qualquer outra atividade comumente associada ao Ministério. Isso é fácil! Difícil é abrir mão de si mesmo em função daqueles que nos cercam, primariamente os que convivem conosco no cotidiano e, secundariamente, que estão sob nossa influência ministerial. Afinal, não servimos a um nicho sociológico, mas sim a todos que influenciamos.
É claro que também este crescimento no servir é imperfeito e frágil. Quantas vezes temos que reconhecer que erramos, pedir perdão a Deus e ao nosso próximo e continuar na busca de nos submeter à vontade Dele? Se não tenho feito isso ultimamente, quem sabe esteja na hora de parar e avaliar.

Nesta (auto) reflexão sobre ministério chego a uma óbvia conclusão: preciso permitir que o Senhor tire as minhas vontades e preferências de dentro de mim e as substitua pela Sua vontade, pois somente esta é perfeita. Como consequência não deixarei de ser quem sou, não perderei a minha personalidade; eu serei o melhor eu possível, pela Sua Graça e pelo Seu poder.

19 de jul. de 2015

sacerdotes & levitas - algumas considerações


Às vezes nos deparamos com algumas coisas que parecem tão obviamente equivocadas que a nossa paciência e tolerância com estas situações facilmente se esgota. Quem já não passou por uma situação onde pensou que não valeria a pena conversar sobre um assunto com outra pessoa, pois ela não teria condições de compreender. A tentação é grande de simplesmente deixar para lá e tocar a vida. Afinal, quem, em sã consciência, procura sarna para se coçar?

No entanto, percebo que muitas vezes o que ocorre nestes momentos é que a outra pessoa, quem sabe, não teve acesso à formação e informação que a ajudaria a compreender a situação. Investir este tempo e, possivelmente, neste desgaste, é investir naquela pessoa e/ou naquela comunidade. Só não se pode esperar que uma semente brote de uma hora para outra e aprender isso tem me trazido mais paz. Muitas vezes me sentia frustrado ao tentar explicar algo que a pessoa não aceitava prontamente. Hoje em dia eu imagino quantas vezes eu já deixei (e continuo deixando) outras pessoas frustradas, pensando que não haviam me alcançado com a boa informação que estavam me passando, sendo que a mesma se tornou semente e brotou com o passar do tempo. Por mais que aquela pessoa não tenha visto o fruto na hora, aquela semente lançada se tornou benção para mim. E é isso que me dá coragem e motivação para escrever este texto.

Tenho a impressão que há uma certa confusão no uso das figuras e funções do Sacerdote e do Levita. Sacerdote é aquele que foi escolhido por Deus para fazer mediação entre Ele e o pecador no altar. Em outras palavras, é alguém que ajuda outros a compreenderem o plano da salvação que é revelado através dos sacrifícios. Eles apontavam para a expiação que haveria de ocorrer através do Cordeiro de Deus.

Já existiam sacerdotes antes do sacerdócio aarônico. O primeiro a ser chamado assim foi Melquezedeque. Outro foi Jairo, o sogro de Moisés. Todavia, pais de família já exerciam funções de sacerdócio ao oferecerem sacrifícios no altar como encontramos nos casos de Noé, Abraão e Jó.

O plano de Deus nunca foi que os sacerdotes fossem uma casta exclusiva e o texto tão conhecido de Pedro que fala do "sacerdócio real" (1Pe 2:9) é uma alusão a Ex 19:6 onde Deus diz ao Seu povo "vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa". O plano original de Deus era que todo o Seu povo fosse composto de sacerdotes para fazer mediação entre Ele e as outras nações apontando para o plano da salvação. Pedro estava fazendo nada mais do que apontar para o que o próprio Deus havia declarado há tanto tempo (antes de instituir o sacerdócio aarônico, por sinal). Portanto, o sacerdócio pertence a todos que fazem parte do povo de Deus e a função do Seu povo é de compartilhar esta mensagem do sacrifício do Cordeiro. Fica claro que o plano de Deus para o sacerdócio sempre foi inclusivo e não exclusivo.

Infelizmente há aqueles que querem compreender o ministério pastoral como sendo a continuação do ministério sacerdotal. Espero que a explicação acima tenha deixado claro que isso não é uma opção. Esta interpretação, todavia, é compreensível, especialmente em países com forte herança católica. A teologia católica contemporânea depende profundamente da identificação do sacerdócio aarônico com o sacerdócio que ela pratica atualmente. Não é à toa que a nomenclatura que a Igreja Católica Romana usa é a mesma usada em relação ao santuário. Infelizmente esta visão se transferiu para denominações cristãs que não compartilham desta eclesiologia. Não é incomum encontrar pessoas que se referem à igreja como sendo templo ou santuário e não é de surpreender que a visão de sacerdócio exclusivo tenha se transferido para a função pastoral. Isto tem trazido sérias dificuldades para o dia-a-dia das Igrejas, pois coloca o pastor numa função que pertence a todo o povo de Deus.
Mas qual a função do pastor se ele não é o (único) sacerdote? Aqui vale a pena compreender a função do Levita.
A função do Levita surgiu quando a tribo de Levi se aliou a Moisés quando ocorreu a adoração do bezerro de ouro (Ex 32). Com a construção do Santuário eles passaram a cuidar da montagem, manutenção e transportação do mesmo, mas as suas funções modificaram e se expandiram ao chegarem na Terra Prometida. Mais tarde a função levítica enfatizou a Adoração e o Ensino (1Cr 6:31-32; 2Cr 17:9) [fonte: The Lexham Bible Dictionary, LEVITES]. Além destas funções de Adoração (mais especificamente Música) e Ensino eles também serviam como porteiros e guardas do Templo (1Cr 26), juízes (2Cr 19:8) e artesãos. É importante compreender que os levitas eram assalariados pelos seus serviços, e tinham a sua função determinada conforme os dons que eles demonstravam e desenvolviam. Eles viviam exclusivamente a serviço deste chamado e, portanto, viviam do dízimo do levirato. Os sacerdotes aarônicos recebiam o sustento deles do dízimo que era devolvido pelos Levitas.

Após analisar a função levítica me pergunto porque majoritariamente a função pastoral é assalariada através do dízimo atual e não outras funções, especialmente na Igreja local? Compreendo que não devemos transferir a função levítica diretamente para a nossa época e nem restringí-la somente às funções que são mencionadas na Bíblia. Vimos que a função do levita na Bíblia mudou de acordo com as circunstâncias. Todavia, não parece um pouco seletivo só assalariar sistematicamente uma destas funções que a Palavra nos apresenta?

Acredito que muitas coisas funcionariam bem melhor se em todas as instâncias, em especial na Igreja local, este conceito de levirato fosse aplicado. Aquele que foi chamado para servir de forma exclusiva com os seus dons em uma ou várias funções deveria ser sustentado pelo dízimo levítico (que é o dízimo atual, diga-se de passagem). Acredito que a Bíblia nos fornece um bom modelo que, aplicado de maneira contextualizada, poderá trazer muito mais benção ao trabalho do sacerdócio de todos os santos, o Seu povo, na sua missão de apresentar ao mundo que o Cordeiro de Deus já veio, que é chegado o Seu Reino e que Ele voltará para reinar para sempre.